Desc: Agora: Dirigido por Dea Ferraz. Num estúdio, artistas e ativistas são convidados a improvisar corporalmente seus sentimentos mediados pelo aparato cinematográfico: seus desejos, angústias, preocupações. Dentro desta caixa escura, o contexto macropolítico confunde-se com questões íntimas. Em meio a esse dispositivo de confinamento (equivalente ao isolamento social), a escassez de palavras favorece o surgimento dos corpos em sua potência máxima. Ao formular um tempo não cronológico, o filme centra-se na experiência sensorial do aqui e agora: a elaboração de si, o encontro fílmico, as reflexões sobre um país.